sábado, 20 de março de 2010

A CIVILIZAÇÃO MAIA

Fixados na Península do Iucatã, os Maias formaram um vasto império formado por várias cidades-Estado independentes. Em âmbito geral, cada um desses núcleos urbanos era constituído por uma teocracia, sistema de governo em que o representante máximo é visto como um representante dos deuses na Terra. Chamado de “Halach Uinic”, esse líder também ocupava funções militares que o incumbiam de fazer prisioneiros de guerra e oferecer os mesmos como sacrifício para os deuses.
A sociedade maia possuía um tipo de organização bastante rígido e primordialmente determinado pelo nascimento do indivíduo. No topo da hierarquia estava a família real, os ocupantes dos cargos políticos mais prestigiados e os ricos comerciantes locais. Na camada intermediária, encontramos os outros integrantes do funcionalismo público, o militares de menor patente e os trabalhadores especializados. Por fim, a base de tal sociedade era integrada por trabalhadores braçais e camponeses.
Sob o ponto de vista econômico, os maias tiveram ampla habilidade para desenvolverem um sistema de trabalho bastante organizado. Por meio de vários mecanismos de controle e distribuição, as cidades maias promoviam a distribuição de alimentos para toda a população. Em geral, a dieta alimentar era composta por agave, cacau e algodão. Portadores de uma rica cultura material, os maias também conseguiram articular uma vasta atividade comercial.
Contrariando as perspectivas etnocêntricas, os maias desenvolveram vários cálculos matemáticos através do uso do número zero e utilizavam-se de um sistema de contagem vigesimal. Na astronomia, conseguiram determinar a trajetória percorrida por certos astros e organizar um calendário anual bem próximo ao que é utilizado pelas sociedades ocidentais contemporâneas. Nas artes, a escultura em baixo relevo e as construções eram fortemente influenciadas pelo tema religioso.
Sobre essa última questão, observamos que os maias acreditavam que os vários aspectos de sua vida poderiam ser determinados pela ação das divindades. Não por acaso, muitos dos deuses cultuados tinham ação sobre os astros e os diversos elementos da natureza. Em seus rituais, vemos que a utilização de sacrifícios era bastante recorrente. Em muitos casos, o sacrifício de seres humanos eram um dos mais prestigiados eventos religiosos de tal sociedade.
Quando chegaram ao continente americano, os espanhóis encontraram a sociedade maia em um avançado processo de desarticulação. Para alguns estudiosos, as mudanças climáticas e a ocorrência de lavouras com baixa produtividade foram as grandes razões que determinaram a extinção desta cultura. Ainda assim, vários documentos e vestígios nos permitiram descobrir ricos aspectos de tal civilização.

O INÍCIO DA IDADE MODERNA

 

A CRISE DO FEUDALISMO.

Adriana3 Segundo Perry Anderson, a crise do feudalismo se dá na Baixa Idade Média  (séc. XIII) com o crescimento populacional e, segundo a sua análise, para aumentar a produção foi necessario ampliar a area de cultivo chegando a terras marginais (pouco produtivas) e por se tratar de um sistema econômico tradicional, não consegue fazer aumentar a produção de forma que atenda o numero populacional, em decorrência disso, a população começa a passar por um processo de fragilização do corpo onde começam a aparecer os primeiros casos de mortalidade alimentar, daí ocorre as epidemias como a peste negra (bulbônica) assomado à falta de saneamento, assim, começa a acontecer na europa fragilizada um sistema economico declinante e, consequentemente, o baixo índice de natalidade.

É tambem nesse período que ocorre a superexploração dos senhores feudais que começam a trocar seus tributos de espécies por dinheiro (início da monetarização) e isso gera revolta nos servos, como o caso das jacqueries na França, e onde o desrespeito, inclusive pelo símbolo religioso demonstra a crise do feudalismo dentro de um processo de desagregação dinamizando a economia.

Enfraquecidos e com medo de maiores revoltas, os senhores feudais se apoiam no rei ao mesmo tempo que os burgueses (comerciantes) tendo estes ultimos interesses de ampliar as sua rede comercial.

Aqui a Idade média vai perdendo a sua conotação corporativa organista; onde não há espaço para o homem e seus sonhos, onde não existe o indivídualismo; para dar lugar a uma mudança mental.

 

PROCESSO DE MUDANÇA.

535imag Essa mudança mental que transita da Idade Média para a Idade Moderna ocorre dentro das Universidades com o aparecimento de intelectuais nas cidades europeias como Londres, Paris e, principalmente, na Italia (Florença). A igreja se divide, onde o alto clero vê essas mudanças como ameaça enquanto alguns, frequentadores das universidades, passam a ter pensamentos humanistas.

Com o renascimento de novas ideias; o pensamento transcendental da Idade Média que parte da Igreja na qual a lei divina afeta todos os fenômenos naturais e até mesmo a política, onde o conhecer é uma busca revelada, onde nada se cria posto que  tudo é fundamentado no passado; na qual  Platão e Aristóteles é a base do conhecimento, a Idade Moderna inicia uma fase especulativa onde a burguesia ja não se encontra nos velhos livros passando a buscar a verdade das coisas, a razão e a transformação.

Dessa forma, o homem moderno é que classifica a Idade Média e o que caracteriza a modernidade é o fim da sociedade feudal e a chegada do capitalismo comercial que vai se concretizando e dando abertura para o capitalismo industrial.

 

A IDADE MODERNA

Há na modernidade mudanças políticas como a centralização do poder e a criação dos Estados-Nacionais onde o absolutismo toma forma fortalecendo o rei.

A ciência, os costumes e a cultura ja tão esquecidas na Idade Média, com o enfraquecimento da Igreja, começa a reaparecer em novos aspectos compostos pelo pensamento burguês como a reforma protestante, o renascimento artístico que correlaciona-se com a ciência e a arquitetura.

Há nesse periodo o renascimento de vários fatores inclusive da Inquisição, como resposta às reformas e à ciência.

Alguns cientistas começavam a ser perseguidos nesses meados do século XVI – XVII, ja que foi nesse período que se inicia a nova busca pelo corpo humano surgindo, à partir daí, os estudos de anatomia e chegando a ciência a influenciar, através de estudos, na arte fazendo surgir a noção de perspectiva (profundidade, espaço, volume), é aqui também que a arte perde a função exclusiva religiosa.

Assim renasce a ciência, se lançando por todos os lados e gerando várias vertentes como a física, a mecânica, a anatomia e a história que agora ja não presta mais conta à teologia passando a própria filosofia a tecer seu próprio caminho. A isso chamamos autonomia.

 

DA MENTALIDADE DO MERCADOR 

Miniatura%20medieval%20-%20mercador%20medieva Le Goff nos faz perceber a mentalidade dos mercadores nas cidades italianas do seculo XIV, que valorizava o cálculo, o racionalismo; uma mentalidade que, segundo Le Goff, efetua sérias críticas ao ócio numa mentalidade lucrativa e bem diferente dos senhores feudais. Com isso podemos perceber que, sob a ótica dos mercadores, só há transformações onde há valorização do indivídualismo, ou seja, liberdade para manter em sigilo os seus negócios dentro de um ambiente exclusivo e restrito, começando aí a ser criada a vida privada e denotando, a partir dessa mentalidade, mudança na arquitetura.

Com isso, surge através dos mercadores tambem a valorização dos bons costumes; chocando com a nobreza (bem vestida) que vê no burguês (de traje sóbrio) grosseria e limitações intelectuais.

 

Do teológico político à grande ruptura de Maquiavel.

O conceito teológico politico consistia em delegar poderes a seres escolhidos na terra, assim, não havia participação politica sendo a tradição responsavel pelas escolhas e, embora houvesse variantes nesse metodo, o mais adotado  é o de Santo Agostinho que defende a cópia hierarquica do céu na terra, deixando evidente a falta de escolhas prevalecendo a visão corporativa sendo as decisões tomadas de cima para baixo passando dessa forma, a existir no final da Idade Média a divinização dos reis no qual os seus discursos passavam a ter uma legitimação religiosa.

Nesse contexto de ascenção da burguesia foi necessário criar uma nova politica, agora ja não estabelecida por Deus, mas pelos homens (poder temporal) rebuscando na Grecia antiga os modelos politicos e fazendo-se criar nesse periodo a ciência política.

Coube a Maquiavel, atraves da obra chamada “O Príncipe” a trazer para a imanência a politica, buscandoa traves de estudo da história os verdadeiros fatos.

LÓGICA RACIONALISTA E LIBERALISMO

Em Descartes temos a demonstração matemática e atraves da lógica cartesiana  cria-se o racionalismo; e das teorias  onde a engenharia de Jhon Locke, que defende o estado de natureza livre e iguais dos homens contrastando com a idéia deThomas Hobbes, que legitima o poder do rei; o primeiro, dentro do pensamento burguês faz nascer o liberalismo.

As duas bases da ciência moderna.

A primeira base da ciência moderna é o cogito cartesiano que busca razão na Grecia (Platão) encontrando na matemática o mundo à partir do cálculo; a segunda base é o empirismo que baseado em Aristóteles defende que a linguagem da razão não é suficiente precisando tambem dos sentidos. Assim, Frances Bacon e Jhon Locke incentivam a observação e experimentação dando margem ao empirismo, mas é Kant que une essas duas ciências no final da Idade Moderna se livrando do pensamento medieval e defendendo o fato de que só se pode entender o que se processa no espaço e no tempo (fenômeno), estando os deuses fora do espaço e do tempo, logo, do entendimento humano. dividindo a teologia da filosofia. Dessa forma a história deixa de ser coisa dos deuses para ser coisa dos homens, portanto, podemos conhecê-la.

Assim acontece o pensamento moderno mas ainda permanece o absolutismo (o rei é a escolha de Deus)!

sexta-feira, 12 de março de 2010

As várias Américas

Chamar a civilização encontrada no Vale do Grande Lago, na região conhecida por Meso-América, de "Império Asteca" é dar-lhes a verdadeira definição desta que foi uma potência administrativa-religiosa-cultural do Novo-Mundo, no momento da chegada do europeu à América.

Mediante  as altas Culturas pré-colombianas Astecas (região do México), Maias (região Central)  e Incas (America Andiana) o europeu depara-se com uma região onde imperava  a desigualdade com diferenças que iam desde a localização geográfica e os seus respectivos climas; frios intensos (Canadá), estações definidas (EUA), calor intenso (Terra do fogo) e climas tropicais; com o passar do tempo essas diferenças naturais foram-se associando a outras como consequencia do processo de colonização da América.

Essas novas diferenças foram tomando forma e dando novas características atraves da pluralidade cultural e étnica, chegando a tornar possível a mentalidade de várias Américas como, por exemplo, a América branca do Canadá, EUA, Uruguai e Argentina (onde neste ultimo país os indígenas foram banidos para a Patagonia e mais para frente, em 1820, o processo de limpeza etnica (genocídio) reduziu o número de escravos negros; a America indígena da Bolívia e do Paraguai; a América Negra do Haiti e Jamaica e, por fim, a America da Miscigenação brasileira.

Segundo a ideologia colonialista essas desigualdades se devem ao fato de existir algumas raças inferiores, como o indio americano, o negros escravo e a miscigenação se concentrando em regioes específicas da America e essa inferioridade racial não permite alcançar o nível cultural dos colonos ingleses que seguem à risca os moldes europeus.

a ciência moderna não comprova  a desigualdade através da geografia e nem da raça, entretanto, a história demonstra que o desenvolvimento destrói ou transforma modos de produção, quando necessário.

A ciência histórica num estudo sobre o eurocentrismo demonstra que, mesmo após os processos iguais de evolução (comunidade primitiva, escravismo e feudalismo), a América não se desenvolveu da mesma forma que a Europa.

quinta-feira, 11 de março de 2010

A América Pré-colombiana

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No século XIX, com o evolucionismo de Darwin contrapondo o criacionismo (Somos todos descendentes de Noé?), fosseis de homos sapiens sapiens com 40.000 anos supõe que o homem pré-colombiano, no ultimo processo da Era Glacial, surge na América pelo fluxo ocorrido vindo da Ásia (Behring) numa descendência malaio-poliponésica (Polinésia). Supõem-se essa migração por não ter sido encontrado fosseis anteriores que comprovassem a escala evolutiva dessa espécie no continente.

Dessa forma, com o processo de desertificação, alguns agrupamentos foram extintos, outros tornados nômades e, entre tantas outras vias, uma delas foi a sedentarização próximo aos rios (seguindo o curso dos animais pela sobrevivência); no entanto, esse sedentarismo aconteceu de forma lenta e, através da observação cíclica da natureza, o homem pré-colombiano passou a transformá-la deixando-se tambem ser tranformado por ela através das alterações ora naturais ocorridas no continente, ora necessárias sofrendo a influência do homem onde a existência de rios e lagos (próximo ao golfo do México) permitia a prática da agricultura. A primeira civilização americana foi chamada Theotihuacana.

À partir daí várias outras comunidades aldeãs foram se formando e dando origem as Altas culturas pré-colombianas (Asteca, Inca e Maia).

 

CONFEDERAÇÃO ASTECA

age-of-empire-3-warchiefs Theotihuacana tomou forma de Estado quando as comunidades aldeãs integraram a maior parte da sua produção fornecendo mão-de-obra para as obras públicas . Dessa forma, com o baixo nível tecnico das forças produtivas e sem tecnologia, abria-se a necessidade de criar obras públicas como forma de irrigação, por exemplo, na qual uma comunidade não conseguiriam realizar sozinha dependendo do Estado centralizando essa força de trabalho; submetendo-se, assim, a um poder central mediante a opressão e consentimento dando origem a Confederação Asteca.

Entendemos como confederação, nesse caso,  o conjunto de povos, cidades, territórios ou Estados unidos aos Mexicas e divididos em 38 províncias na qual conviviam povos de línguas, costumes e religiões diferentes. Povos como os Zapotecas, Totonacas, Mixtecas, Mexicas, entre tantos outros que, embora continuassem  a manter o seu poder (governo próprio) deixavam-se manter sustentado sob uma base cultural comum.

asteca_religiao Essa unidade cultural (religiosa, política, social, cultural e econômica) “sugerida” pelos Astecas, associada à força militar, é que legitimava o poder de Theotihuacana. Da apropriação diferenciada dessas bases é que foi permitido aos povos criar culturas diferentes e, consequentemente, níveis idferenciados de desenvolvimentos nas suas forças de trabalho.

O nível de subordinação desses povos em relação aos Astecas variava de acordo com o grau de evolução de cada povo onde os menos evoluídos, por dependência, sofria maior opressão deixando aos mais evoluídos uma relação de troca.

Embora a terra não fosse privada e nem individual, as comunidades possuíam o direito de seu uso que pertencia ao Estado.

Esse Estado, em razão de ser “necessário” extraía a maior parte da produção comunitária sob a alegação de utilizá-la para o desenvolvimento das comunidades, para o fortalecimento dos militares e, consequentemente, para a proteção de todos bem como para as oferendas aos deuses.

Nesse modo de produção o pagamento de tributos era fundamental pois assim o Estado controlava todos os modos de produção (inclusive os escravos) tornando-se cada vez mais necessário.

Foi desenvolvido em Theotihuacana o modo de produção asiático (considerado despotismo oriental, onde o governo é visto como uma divindade e ligado à classe sacerdotal) e tinha como característica um governo teocrático, centralizador, forte e com controle sobre a sua jurisdição; o campo ideológico era amparado por uma visão mística de mundo (com a existência de mitos que defendiam a origem do mundo e o fim dos tempos); onde os sacerdotes detinham o poder de fazer com que os deuses proporcionassem boas condições de vida. E daí o imperador, enquanto divindade, se colocava numa posição hegemônica.

As camadas dominantes detinham o privilégio do nascimento, ou seja, podiam transferir seu poder hereditariamente e essa minoria que explorava, composta de cima para baixo na escala, era composta por governante, sacerdotes, militares, comerciantes e funcionários reais; deixando para a maioria explorada de camponeses e escravos,  na base dessa escala, a facilidade da mobilidade social denotando, dessa forma, a sociedade estamental em que viviam.

 

 

 

 

SOMOS TODOS DESCENDENTES DE NOÉ?

 

Na madrugada do dia 12 de outubro de 1492, quando Cristóvão Colombo tocava as costas da Ilha de São Salvador e o mundo se despertava com a aparição de um novo continente, jamais o navegador genovês imaginava que esta sua descoberta, além dos problemas políticos, econômicos, culturais e étnicos, fossem também abalar o mundo da Bíblia.

Se, naquele dia, Colombo tivesse desembarcado nas Índias, que era o seu destino desejado, tudo estaria tranqüilo. Mas é que ele chegou a um "Novo Mundo", conforme a expressão de Américo Vespúcio. Portanto, os nativos deste mundo novo não eram asiáticos, pertenciam a um grupo de gente até o momento desconhecido. Isto trouxe um sério problema para os eruditos e para os clérigos daquela época.

Todos de um só. No século XVI, pensava-se que todos os povos do mundo descendiam originalmente de Adão e Eva, e que podiam ser rastreados facilmente em suas origens até chegar a Noé. Isto conforme está na Bíblia, no capítulo 10 do Gênesis.

Na Bíblia se conta como todos os habitantes da Terra desapareceram com o Dilúvio, ficando só a família de Noé. E, a partir dos 3 filhos de Noé (Shen, Chan e Jafet) começou novamente a ser repovoada a face da terra. E, no capítulo 10 do Gênesis, está a lista de todas as nações e sua progressiva expansão. Esta tabela etnográfica, documento único da literatura antiga, já que não se encontra nenhum outro tão completo nas demais literaturas da época, servia na Bíblia para mostrar como a descendência de Noé cumpriu o mandato divino de crescer, multiplicar e encher a terra (Gn 1,28), com o que Noé passou a ser o novo progenitor da humanidade.

A "Tábua das Nações". Mas de onde saiu esta "Tábua das Nações" que consta neste citado capítulo do Gênesis? Na verdade se trata de um velho católogo de povos e nações composto no século 10 a.C., quando o rei Daví começou a organizar o seu Reino. Com efeito, ao estabelecer relações comerciais e diplomáticas com seus vizinhos, os Israelitas descobriram a enorme diversidade de povos que habitavam o já dilatado mundo daquele tempo. Resolveram, então, classificá-los para colocar um pouco de ordem naquela multiplicidade e criaram esta "Tábua das Nações".

Na composição deste elenco de povos, o autor agrupou as nações de acordo com 3 categorias:

1) aqueles povos com os quais Israel mantinha relações amistosas, seja por razões históricas, comerciais ou étnicas, foram colocados como descendentes de Shen;

2) o segundo grupo era formado pelas nações inimigas de Israel que foram colocadas como descendentes de Chan, o filho maldito de Noé (Gen 9,22 - 25);

3) finalmente, todas as outras raças e nações que lhes eram indiferentes ou neutras foram colocadas como filhas de Jafet. Deste modo se obteve um mundo divido em 3 partes que, geograficamente, ficavam: ao norte e ao oeste de Israel, isto é, toda região da Ásia Menor e das Ilhas do Mediterrâneo, habitadas pelos descentes de Jafet; ao sul, isto é, o Egito e sua zona de influência, filhos de Chan; e o grupo oriental, Mesopotâmia e arredores, terra de Shen.