domingo, 1 de agosto de 2010

AMÉRICA ESPANHOLA

A ORGANIZAÇÃO DA COLONIZAÇÃO.

 

300px-Isabeldecastilla Até ao século XVII muitos pequenos e simples grupos ainda resistiam ao domínio no fim da primeira fase da conquista (1530) sobre os grandes Impérios e Civilizações.

Assim, a segunda fase da conquista sob esses pequenos povos perdurou por quase 160 anos. Havia nessa  conquista interesse da potência espanhola de colonizar paralelamente à dominação sistematizando o processo de exploração e extração dos metais preciosos.

A Coroa espanhola (Castela) através de Isabel, define a partir de documentos (1532) que reconhecia como prioridade do reino e sua posse todos os domínios conhecidos e a descobrir (isso inclui terras e habitantes); o que nos faz supor aqui uma idéia de Império.

Para essa sistematização e colonização era necessário altos investimentos contando, assim, com a ânsia dos espanhois pela América e todos os sonhos de riquezas ficando, portanto, todo o ônus da colonização para a iniciativa composta por uma camada seleta (nobreza decadente e a pequena nobreza).

A princípio  nobreza selecionada para colonizar a América  era composta apenas por nobres do reino de Castela e apenas depois foi-se abrindo espaço  para toda a Espanha. Com isso podemos perceber que Isabel de Castela queria manter a pureza do sangue bem como manter a fidelidade dos nobres no novo mundo.

 

Assim, esses nobres receberam também as encomiendas (latifundio + nativos) e com a concessão de terras e mão-de-obras, cabia agora ao grupo colonizador mater junto à Metrópole a fidelidade, bem como o pagamento das tributos e, por fim, a responsabilidade de catequizar os nativos.

É a partir daqui que começa a se formar uma dupla elite onde a primeira conhecida como Chapetones (espanhois) compunha o corpo da elite burocrática e política onde eram designados por um tempo determinado pela Coroa e, uma segunda elite composta pelos Criollos (filhos de espanhóis nascidos na América), estes, exerciam funções de comerciantes, latifundiários, exploradores de metais e etc.

Dessa forma, Isabel enquanto suserana inicia o processo de colonização afim de ampliar o imperio onde a Espanha, longe da lógica mercantilista portuguesa, adota o projeto semi-feudal de transferência para a América adotando a lógica expansionista político-administrativa com seus Vice´reis e Capitanias.

foram transferidos, assim, toda a estrutura burocrática, militar,  jurídica, e econômica e cultural. Desta forma  era permitido à colônia a auto sustentabilidade sem, com isso, depender da Metrópole.