sábado, 10 de outubro de 2009

Índios

INDIOS DO BRASIL

indios do brasil

Os indios do Brasil se organizavam em tribos (conjunto de aldeias com objetivos em comum como a lígnua, a cultura, etc.). Há divisão dessas tribos e esse acontecimento nas aldeias são conhecidas como “metades” (patrilinear e matrilinear), que dividem o poder mas tambem, em alguns casos, lutam e disputam entre si o poder politico.

Dentro dessas metades existiam tambem os clãs que podiam tambem se distinguir através da linhagem (conhecendo a sua descendencia).

a divisão do trabalho acontecia atraves das diferenças sexuais (onde entre os homens adultos não havia especialização do trabalho) e tambem através da idade.

Na vida política indígena, não muito complexa e sem uma autoridade centralizada , onde a maior unidade política é a propria aldeia, independente, e que encontra representatividade em um chefe que, em geral, podia se escolhido das mais variadas formas dentro da descendência patrilinear e podendo, inclusive, haver a coexistência de dois chefes onde lhes eram conferidas atribuições e eram divididos entre os “prefeitos” e o conselho tendo a mulher a sua propria condição dentro dessa estrutura como a agricultura, por exemplo.

india A constituição familiar indígena acontece a partir do nome (fundamental entre os índios) e aiam ampliando atraves dos casamentos (decididos a fim de criar alinaças) e que podiam ser monogâmicos  (onde o marido, a mulher e os filhos passam a morar com os pais da índia num sistema de coletividade) não sendo esta, portanto, a forma mais comum de casamento podendo ser consideradas tambem a poligamia (um homem e várias mulheres) havendo a proibição de casamento entre índios da mesma linhagem e, por fim, a poliandria (uma mulher e vários homens).

O incesto era uma prática proibitiva assim como o casamento entre membros de tribos diferente (endogamia); no entanto, era comum o casamento de membros de outros clãs na mesma metade (exogamia), podendo tambem se casar com membros de outras metades criando alianças.

Dentro da organização social familiar é criado uma rede de reciprocidade onde todos os índios são responsáveis pela educação da criança e onde os laços domésticos se solidificam a partir do nascimento do filho; nessa organização não é possível o orfandade, uma vez que a morte de um ou mais pai e mãe, a criança continua sendo assistida pelos demais membros.

Outro fator importante na estrutura social indígena são os mitos (responsáveis pela explicação das normas e da sociedade) onde eram, antes de tudo, narrativas possiveis à crença em heróis místicos (civilizadores com existência entre a divindade e a humanidade).

Poucos acreditavem em deuses supremos havendo, assim, varios deuses associados aos astros ou elementos da natureza que os ajudavam, de forma empírica,  a reconhecer as mudanças periódicas naturais.

Os indios acreditavam na dualidade do corpo e da alma (o que justificava tambem a existencia de alma nas coisas) o que conferia em suas oferendas um caráter não físico; havendo grupos que acreditavam, inclusive,  na existencia de tres almas (duas boas e uma ruim) em cada índio.

O significado da morte (uma vez que a alma possuía a facilidade de sair do corpo e vagar) acontecia a partir da demora desse regresso da alma ao corpo do índio.

id_11905_indios Os indios que conseguiam essa migração da alma com maior facilidade era chamado de xamã (responsaveis e responsabilizados tanto pelas doenças quanto o proprio curador das mesmas) e exerciam suas curas através do sopro, sucção e emissão de ervas.

Para algumas dessas práticas que justificavam a origem e o sentido da vida familiar, social e política do índio haviam a necessidade de cerimonias que, através da repetição, fazia a compreensão do índio acerca de seus costumes.

 

Esses ritos (criados para reforçar as normas sociais) estavam presentes desde a arte indígena até aos rituais de passagem, onde, na fase que marca a transição da infancia para a juventude e a vida adulta o índio precisava provar as suas características sendo possível uma análise, à partir das privações que variavam desde o afastamento familiar até às dores físicas.

Esses aspectos técnicos e simbólicos das ações humanas é que justificavam a gestação, o nascimento e a morte do índio e era, baseado na sua capacidade de resistência, no caso do ritual de passagem, que o jovem índio conseguia comprovar o seu ingresso ao mundo adulto.

Assim, podemos conferir ao índio, através de comportamento e atitudes o que é funbdamental a todos nós: a humanidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário